As Crianças de ontem, que hoje são jovens adolescentes e estão presentes vivenciando e contribuindo, mesmo
sem se dar conta, para um mundo cada vez mais capitalista para amanhã serem o
futuro da nação. Nação está onde prioriza
uma dicotomia que se usássemos o significado ligado à teologia
onde o corpo é ligado a alma e submisso a interesses divinos poderíamos
dizer que o corpo dos jovens são ligados
a uma cultura que é movida pela informação , tecnologia e globalização, que tenta a todo momento
desestruturar as etnias, que mesmo
sofrendo impactos busca conservar seus
valores e princípios. Diante de toda
essa desestruturação oriundas, a maioria
por forças tecnológicas, causa aos poucos disfunções aos que não conseguem
interagir e se adequar ao padrão que é exposto e exigido na mídia , e
intitulado nas redes sociais a obrigação
de ser feliz que assim vai gerando uma sobrecarga entre eles e quando não se têm uma relação boa e estruturada
com a própria família, fica ainda mais complicado conseguir passar por uma fase onde gere qualquer desconforto.
O que vêm a acarretar, diante
de todo o contexto como sempre
acompanhamos nas redes de comunicação em geral, são decisões lamentáveis para resolver situações simples que um diálogo poderia resolver. Acredito que a maioria dos jovens tome decisões
ocultas levados pela emoção , até porque
eles estão passando por um momento de descobertas, onde terão a
responsabilidade de tomar decisões para a vida toda e ao mesmo tempo de
adaptação com tudo o que vem descobrir , e nesse momento se eles não tem uma
família estruturada para ouvir , orientar e a poiar , ele é sozinho e pronto, o
que ele fizer de bom ou ruim é para si mesmo e as consequências que vai sofrer
é ele mesmo. Seria mais interessante um sentimento
ambivalente por parte da sociedade, ao invés de criticar em duplos sentidos a fase que incomoda a tantos, mas buscar conhecer e ajudar o próximo, ou será que acham pouco o índice de suicídios entre jovens que estão aos
poucos morrendo aos braços de uma
sociedade manipuladora? Outro fato que está sendo bastante comum acontecer são
suicídios ligados a questões depressivas, transtornos mentais, onde poucos têm
acesso ao tratamento adequado, ou mesmo
um luto mal elaborado. Enfim muitos
também não tem espaço para falar, não
são abertos ao diálogo não só em casa, mas com todos os que convive. Se
sentem criticados e diferentes e assim os tiram a oportunidade de falar e expor
seus pensamentos e sentimentos, e não somente esse é um pretexto para
acontecer as tragédias que estamos acompanhado, mas uma influência que parte de
pessoas egoístas.
Finalizo minha abordagem com a frase que foi publicada em uma reportagem feita por Iara Biderman na Folha de São Paulo:
"Quem pensa em suicídio, está passando por um sofrimento psicológico e não enxerga como sair disso, mas não significa que queira morrer.E nesse momento é muito a ajuda do outro, e intervenções psicoterapêuticas. "
(Imagem do documentário Elena)
Elena, foi uma
jovem que se suicidou e, após 20 anos
sua irmã Petra fez um documentário do ocorrido onde relatou que :
" O mais lastimável em relação à Elena é que, nos anos de 1990 , no grupo de pessoas com qual ela convivia, sabia-se pouco sobre bipolaridade, depressão , suicídio. A desinformação levou a trágédia.", afirma Petra.
-26 Suicídios acontecem por dia no Brasil;
- 30% foi o aumento no número de suicídios no Brasil nos
últimos 25 anos;
- A posição que o
Brasil ocupa no número de suicídios é a
73, atingindo assim 100 mil pessoas por ano somente no Brasil.
Não basta apenas dados
expostos em gráficos e tabelas, mas uma intervenção partindo de todos para mudar esse quadro.
Postagem pela aluna: Anália Soares
Fontes: Folha de São Paulo.
Fontes: Folha de São Paulo.
Publicado: 11.06.2013
Edição: Ariane Menezes
Publicado: 1
Muito bom!
ResponderExcluirMuito bom. Pessoas que precisam do Outro.
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